Cientistas Negros
1. Neil Degrasse Tyson (1958 - *)
Tyson se dedica a tornar teorias complexas e mistérios universais mais acessíveis para leigos, ou seja, a grande maioria da humanidade. Por exemplo, se recentemente você ficou perdido na complexidade da física envolvida no filme Interestelar, Tyson explica a validade de algumas teorias e desmitifica o que é pura ficção.
https://www.youtube.com/watch?v=ce24uorjGj0&feature=youtu.be
2. George Washington Carver (1860-1943)
Filho de escravos, George Washington Carver nasceu numa fazenda no Missouri ao fim da Guerra Civil Americana.
Carver tomou gosto pelo aprendizado: estudou por conta própria e ainda criança conduzia experimentos biológicos do seu próprio feitio.
Os maiores feitos de George Washington Carver foram na área da botânica. No período após a Guerra Civil, várias famílias negras viviam em pequenas fazendas subsistindo da agricultura, principalmente do algodão. Carver desenvolveu um método rotativo de colheitas alternativas, como amendoins, soja e batata doces, que, além de diminuir a dependência do algodão, contribuía para a nutrição dessas famílias. Ele também criou várias invenções para tornar as atividades de campo menos pesadas e mais lucrativas. Carver raramente patenteava seus inventos, escolhendo dividir suas ideias de graça. Entre seus feitos, o mais popular foi a descoberta de cerca de cem produtos derivados do amendoim úteis para fazendas e lares, como cosméticos, tinturas, plástico, gasolina e nitroglicerina.
https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Washington_Carver
3. Ernest Everett Just (1883 - 1941)
Ernest Everett Just nasceu em 1883 e foi criado em Charleston, na Carolina do Sul. Ele estudou zoologia e desenvolvimento celular na Universidade Dartmouth, em New Hampshire, e trabalhou como bioquímico estudando células no laboratório marinho Woods Hole, em Massachussets.
Just foi pioneiro nas pesquisas de fertilização, divisão e hidratação celular e dos efeitos da radiação carcinogênica em células. Uma de suas principais descobertas é o reconhecimento do papel fundamental da superfície da célula no desenvolvimento dos organismos.
Just mudou-se para a Europa em 1930. Lá, escreveu setenta estudos científicos e publicou dois livros.
3. Charles Henry Turner (1867 - 1923)
Conhecido por seus trabalhos nas áreas de biologia, zoologia e psicologia animal, Turner foi o primeiro negro a receber um diploma de graduando pela Universidade de Cincinatti, em 1892, e em 1907 tornou-se o primeiro negro a receber o título de Ph.D. da Universidade de Chicago.
Turner foi a primeira pessoa a provar que insetos conseguem escutar e distinguir tons. Ele também descobriu que baratas aprendem por um método de tentativa e erro e que abelhas podem enxergar cores.
4. Percy Julian (1889 - 1975)
Neto de escravos, Percy Lavon Julian nasceu em 1899, no Alabama, numa família que entendia o potencial transformador da educação superior.
Julian estudou química e graduou em 1920. Após trabalhar brevemente como professor, Julian ingressou em Harvard onde graduou-se como mestre, seguido de um doutorado pela Universidade de Viena.
Aos 36, retornou à DePauw para conduzir pesquisas. Ele foi o primeiro a sintetizar a produto natural fisostigmina, um alcaloide que é usado para tratar glaucoma.
Sua pesquisa do composto do grão de soja o levou a várias patentes e medicações pioneiras como versões sintéticas do hormônio progesterona e o esteroide cortisona, usado para tratar a artrite reumatoide.
Ele também inventou uma espuma que retarda o fogo, que foi amplamente utilizada durante a Segunda Guerra Mundial.
5. Mae Jemison (1956 - *)
A Dra. Mae C. Jemison é conhecida por ser a primeira mulher negra a viajar no espaço, no dia 12 de setembro de 1992.
Sua história de vida começa em Decatur, Alabama, onde nasceu em 1956.
Como bacharel em Engenharia Química e a outra como bacharel em estudos africanos e afroamericanos.
Mais tarde, ela frequentou a Universidade Cornell, onde formou-se em medicina, o que a impulsionou a ir para a África Ocidental trabalhar como médica e engenheira pela Peace Corps.
De volta aos Estados Unidos, Jemison continuou a atuar como médica em Los Angeles, mas queria realizar um sonho que tinha desde o jardim de infância: ir ao espaço.
Contra todos que a diziam que ela não conseguiria ser uma astronauta por ser mulher, ela foi aceita pela NASA e após cinco anos de treino foi ao espaço e conduziu experimentos como médica, analisando células ósseas.
Em 1993, saiu da NASA para começar sua própria companhia, chamada The Jemison Group Inc., que realiza trabalhos na área de ciências e tecnologia, além de trabalhar em importantes projetos de tecnologia da medicina como presidente e fundadora da corporação BioSentient.
Segundo seu site pessoal , atualmente a doutora viaja os Estados Unidos dando palestras e curte dançar, jogar cartas e gatos.
https://mdemulher.abril.com.br/cultura/mae-jemison-primeira-astronauta-negra-da-nasa/
6. Patricia Bath (1942 - *)
Patricia Era Bath, nascida em 1942 em Nova York, é uma oftalmologista, inventora e acadêmica. Ela quebrou barreiras para mulheres e afrodescendentes em várias áreas.
Antes de Bath, nenhuma mulher havia servido no Instituto Oftalmológico Jules Stein, liderado um programa de estudos em oftalmologia ou eleita membra honorária do centro médico da Universidade da Califórnia.
Patricia Bath melhorou a qualidade de visão de várias gerações devido a sua invenção para o tratamento para catarata. Em 1981, criou seu mais famoso evento: um tratamento a laser para catarata menos doloroso aos pacientes. Com o invento, ela conseguiu restaurar a visão de pacientes que eram cegos há cerca de 30 anos.
7. Enedina Alves (1913 - 1981)
Enedina Alves Marques foi a primeira mulher negra a se formar em engenharia no Brasil. Nascida em 1913, de família pobre, ela cursou engenharia e se formou aos 30 anos no Instituto de Engenharia do Paraná (IEP).
8. Simone Maia Evaristo
A bióloga e citotecnologista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Simone Maia é presidente da Associação Nacional de Citotecnologia (Anacito). É a única brasileira no quadro de membros ativo, como membro diretor da Academia Internacional de Citologia (IAC).
Atualmente é supervisora na área de ensino técnico do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e sua missão tem sido divulgar o papel do controle do câncer.
https://www.geledes.org.br/7-cientistas-negros-que-voce-deveria-conhecer/
https://www.brasildefato.com.br/2017/07/25/8-mulheres-negras-cientistas-brasileiras-que-voce-precisa-conhecer/