Agostinho tem um antigo smartphone que possui as seguintes especificações:
Observe
que algumas informações, como capacidade de armazenamento interno e memória RAM
são dadas por uma unidade padrão de medida, denominada baite (B). Uma medida é dada em megabaite (MB) e outras gigabaite em (GB). Porém ainda é possível existe o quilobaite (kB). O que isso
corresponde?
Temos
aí os múltiplos do baite, que correspondem:
1 kB = 1.024 B = 210 B.
Usualmente,
essas medidas são dadas na forma de potência de base 2.
E
1 MB = 1.024 kB = 1.024 x 1.024 B = 1.048.576 B,
que em linguagem de potência corresponde a:
1MB = 210 kB = 210 ∙ 210 B = 220 B.
A potenciação indica multiplicações de fatores iguais. Por exemplo, o produto
4 x 4 x 4
pode ser indicado na forma
Com 4 na base da potência e 3 como expoente da potência.
Veja mais exemplos:
23 = 2 x 2 x 2 = 8.
(–3)2 = (–3) x (–3) = 9.
(–5)3 = (–5) x (–5) x (–5) = –125.
Potências são extremamente convenientes para representar números muito grandes ou muito pequenos, como por exemplo 210 ou 220.
Agora, vejamos os tipos de potenciação e suas propriedades. Lembramos novamente que a potenciação é uma multiplicação de fatores iguais.
A seguir explicaremos vários tipos de potenciação:
1) Potência com expoente inteiro positivo:
41 = 4. Com expoente 1 e base igual a um número real qualquer, o resultado é esse próprio número.
34 = 3 x 3 x 3 x 3 = 81.
(–2)3 = (–2) x (–2) x (–2) = –8.
2) Potência de uma fração
Seja o seguinte exemplo
Pela definição de potência
temos:
Seja
b ≠ 0, e n número real então:
3) Potência com expoente nulo
Observe as sequências abaixo:
64,
32, 16, 8, 4, 2, 1;
onde o número posterior é a metade do anterior.
E
26,
25, 24, 23, 22, 21, 20;
são
as potências dos números da primeira sequência, que seguindo a ideia de
subtraindo 1 no expoente, o número 1 corresponde a 20. E isso ocorre
em potências de qualquer base.
Logo,
com expoente 0 e base igual a um número real diferente de zero, o resultado é 1.
De modo geral,
Exemplos:
90 = 1.
4) Potência com expoente negativo
Continuemos observando o comportamento das sequências do item anteriores:
Essas
sequências sugerem que as potências sejam escritas como expoentes negativos.
Vejamos:
26,
25, 24, 23, 22, 21, 20,
2–1, 2–2, 2–3, 2–4 , 2–5,
2–6
Logo, com expoente igual a um número inteiro negativo e base diferentes de zero, o resultado é o inverso elevado ao oposto desse expoente, ou seja:
De modo geral, temos:
Exemplos:
a) 4–2 + 2–4 =
b) 5–2 x 102 =
c) 6–2
x 23 x 32 =
d)
(–2)2 – 2 =
(A) 15 x 210 fotos.
(B) 1510 fotos.
(C) 15 mil fotos.
(D) 2 x 1510 fotos.
O uso da potência é muito importante em medidas muito grandes como também muito pequenas e é possível através dela observar fenômenos macroscópicos e fenômenos microscópicos, como crescimento de população de uma região e até mesmo população de uma cultura de bactérias, o expoente se tornará nesse momento o que é buscado é o quão grande ou quão pequeno é a variação do crescimento, e isso quem nos diz é o expoente de uma potência. Daí, dentro de um problema, o expoente torna-se a nossa incógnita. Por isso é possível falar em equação exponencial e função exponencial. Vejamos:
Em um laboratório, foi realizado um estudo envolvendo as populações de dois microrganismos, A e B. Constatou-se que, após t horas do início do estudo, a quantidade de indivíduos da população do organismo A podia ser estimada pela função
a(t) = 82t
e a do microrganismo B, por
b(t) = 42t + 2.
É
possível estimar após quanto tempo do início desse estudo as populações desses
dois microrganismos a mesma quantidade de indivíduos determinado valor de t
para qual a(t) = b(t), ou seja, obteremos uma equação:
82t = 42t + 2.
Equações desse tipo, que apresentam incógnitas no expoente, são denominadas equações exponenciais. E devemos aprender a resolver esse tipo de equação.
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Calcule o valor de x em cada equação! |

Certa espécie de eucalipto
utilizado na produção de papel atinge o ponto de corte ideal com 32 metros de
altura. Admite-se que essa espécie de eucalipto, do plantio ao corte, tem
crescimento exponencial modelado pela função:
h(t)
= 2t – 3,
onde h(t) corresponde à altura da planta (em metros), t ao tempo após o plantio (em anos). Qual
o tempo necessário para que essa planta atinja seu ponto de corte ideal?
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