sábado, 1 de dezembro de 2018

O CALENDÁRIO GREGORIANO


O calendário que usamos atualmente foi implantado por um papa há 433 anos. Confira 15 curiosidades sobre o calendário gregoriano:

O CALENDÁRIO GREGORIANO

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1 – Até o ano 46 antes de Cristo, vigorava em Roma um calendário dividido em 355 dias, distribuídos em 12 meses. Essa estrutura do ano civil sofria um sério desajuste ao longo do tempo: as estações do ano passavam a ocorrer em datas diferentes,porque o calendário não correspondia ao ano solar.

2 – Em 46 a.C., Júlio César, o ditador da República Romana, decidiu reformar o calendário para readequá-lo ao tempo natural. A reforma juliana teve duas etapas: na primeira, estabeleceu-se que o ano de 46 a.C. teria 15 meses e um total de 455 dias para compensar a defasagem (aquele ficou conhecido pelos romanos, e com toda a razão, como o “ano da confusão”). A segunda etapa da reforma consistiu em adotar, a partir de 45 a.C., um ano composto por 365 dias e 6 horas, divididos em 12 meses. Para compensar as 6 horas excedentes de cada ano, seria incluído um dia a mais em fevereiro a cada 4 anos.

3 – A reforma juliana melhorou a situação, mas a defasagem entre o ano do calendário e o ano natural permanecia, em consequência do movimento de elipse que a Terra faz ao redor do Sol. No século XV, por exemplo, o calendário juliano já estava atrasado cerca de uma semana em relação ao Sol. O equinócio da primavera no Hemisfério Norte caía por volta de 12 de março, em vez do dia 21.

4 – Em 1545, o Concílio de Trento determinou a realização de alterações no calendário da Igreja. Após décadas de estudos e cálculos astronômicos, o papa Gregório XIII instituiria o novo calendário em 1582, mediante a bula “Inter gravissimas”, a fim de adequar a data da Páscoa ao equinócio da primavera no Hemisfério Norte. É em homenagem ao papa Gregório XIII que o novo calendário foi chamado de gregoriano.

5 – Este ajuste implicou a supressão de 10 dias do mês de outubro daquele ano: do dia 4 de outubro de 1582, saltou-se para o dia 15 de outubro.

6 – Além disso, os dias bissextos que caíssem nos anos centenários (aqueles terminados em 00, como 1700, por exemplo) passariam a ser ignorados, a menos que fossem divisíveis de modo exato por 400 (como 1600 e 2000). Essa regra suprimia três anos bissextos a cada quatro séculos, deixando o calendário gregoriano suficientemente preciso e eliminando o atraso de três dias a cada 400 anos, que ocorria no calendário juliano.

7 – Apesar do ajuste nos anos bissextos, o ano do calendário gregoriano ainda tem cerca de 26 segundos a mais que o período orbital da Terra. Esta falha, no entanto, só acumula um dia a mais a cada 3.323 anos.

8 – Países católicos como a Itália, a Espanha, Portugal e a Polônia adotaram a mudança imediatamente, assim como a porção católica dos Países Baixos. Na França, Henrique III decretou o ajuste no mesmo ano, mas em dezembro.

9 – Os países de maioria protestante, porém, rejeitaram a alteração. As partes protestantes da Alemanha e dos Países Baixos só adotaram o novo calendário em 1700. A Grã-Bretanha demorou mais ainda: até 1752. O astrônomo Johannes Kepler chegou a observar que esses países preferiram “ficar em desacordo com o Sol a ficar de acordo com o papa”.

10 – Os países ortodoxos adotaram o calendário gregoriano somente no início do século XX. Na Rússia, por exemplo, a recém-criada União Soviética implantou o novo calendário em 1918. É por isso que a chamada “Revolução de Outubro”, de 1917, na verdade aconteceu em novembro, segundo o calendário gregoriano.

11 – Na Europa, os últimos países que adotaram o calendário gregoriano foram a Grécia, em 1923, e a Turquia, em 1926. Antes, como parte do Império Otomano, seguia-se nessas regiões o calendário muçulmano, que tem base lunar.

12 – A adoção progressiva do calendário gregoriano pelos diversos países, mesmo dentro do mundo cristão, provoca certa confusão na datação dos eventos históricos ocorridos entre os séculos XVI e XX.

13 – Por praticidade, o calendário gregoriano é hoje adotado como convenção para demarcar o ano civil em praticamente todo o planeta. Essa unificação, que facilita o relacionamento entre os países, se deve em grande parte à exportação histórica dos padrões europeus para o resto do mundo.

14 – Alguns povos, no entanto, conservam em paralelo outros calendários para usos religiosos ou por questões de tradição. O ano de 2015 no calendário gregoriano corresponde, por exemplo, ao ano de 2559 no calendário budista; a 5775–5776 no calendário hebraico; a 2071–2072 no calendário hindu Vikram Samvat; a 1937–1938 no calendário hindu Shaka Samvat; a 5116–5117 no calendário hindu Kali Yuga; a 1393–1394 no calendário iraniano e a 1436–1437 no calendário islâmico.

15 – Até hoje, as Igrejas ortodoxas do Oriente utilizam o calendário juliano para determinar a data da Páscoa, que, por essa razão, quase nunca corresponde à data da Páscoa católica.

ORIGEM DO ZERO

ORIGEM DO ZERO
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Embora a grande invenção prática do zero seja atribuída aos hindus, desenvolvimentos parciais ou limitados do conceito de zero são evidentes em vários outros sistemas de numeração pelo menos tão antigos quanto o sistema hindu, se não mais. Porém o efeito real de qualquer um desses passos mais antigos sobre o desenvolvimento pleno do conceito de zero - se é que de fato tiveram algumefeito - não está claro.

O sistema sexagesimal babilônico usado nos textos matemáticos e astronômicos era essencialmente um sistema posicional, ainda que o conceito de zero não estivesse plenamente desenvolvido. Muitas das tábuas babilônicas indicam apenas um espaço entre grupos de símbolos quando uma potência particular de 60 não era necessária, de maneira que as potências exatas de 60 envolvidas devem ser determinadas, em parte, pelo contexto. Nas tábuas babilônicas mais tardias (aquelas dos últimos três séculos a.C.) usava-se um símbolo para indicar uma potência ausente, mas isto só ocorria no interior de um grupo numérico e não no final. Quando os gregos prosseguiram o desenvolvimento de tabelas astronômicas, escolheram explicitamente o sistema sexagesimal babilônico para expressar suas frações, e não o sistema egípcio de frações unitárias. A subdivisão repetida de uma parte em 60 partes menores precisava que às vezes “nem uma parte” de uma unidade fosse envolvida, de modo que as tabelas de Ptolomeu no Almagesto (c.150 d.C.) incluem o símbolo ou 0 para indicar isto. Bem mais tarde, aproximadamente no ano 500, textos gregos usavam o ômicron, que é a primeira letra palavra grega oudem (“nada”). Anteriormente, o ômicron, restringia a representar o número 70, seu valor no arranjo alfabético regular.
Talvez o uso sistemático mais antigo de um símbolo para zero num sistema de valor relativo se encontre na matemática dos maias das Américas Central e do Sul. O símbolo maia do zero era usado para indicar a ausência de quaisquer unidades das várias ordens do sistema de base vinte modificado. Esse sistema era muito mais usado, provavelmente, para registrar o tempo em calendários do que para propósitos computacionais. 
É possível que o mais antigo símbolo hindu para zero tenha sido o ponto negrito, que aparece no manuscrito Bakhshali, cujo conteúdo talvez remonte do século III ou IV d.C., embora alguns historiadores o localize até no século XII. Qualquer associação do pequeno círculo dos hindus, mais comuns, com o símbolo usado pelos gregos seria apenas uma conjectura. 
Como a mais antiga forma do símbolo hindu era comumente usado em inscrições e manuscritos para assinalar um espaço em branco, era chamado sunya, significando “lacuna” ou “vazio”. Essa palavra entrou para o árabe como sifr, que significa “vago”. Ela foi transliterada para o latim como zephirum ou zephyrum por volta do ano 1200, mantendo-se seu som mas não seu sentido. Mudanças sucessivas dessas formas, passando inclusive por zeuero, zepiro e cifre, levaram as nossas palavras “cifra” e “zero”. O significado duplo da palavra “cifra” hoje - tanto pode se referir ao símbolo do zero como a qualquer dígito - não ocorria no original hindu.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Fuller

O bom balanceamento da forma geométrica redonda com faces diversificadas foi também comprovado na arquitetura com as cúpulas geodésicas do arquiteto americano Richard Buckminster Fuller.




De todos os domos de Fuller, a biosfera é talvez o mais espetacular. Em um diâmetro de setenta e seis metros, a esfera expansiva atinge espantosos sessenta e dois metros para o céu e domina completamente a ilha em que está localizada. O volume contido dentro dele é tão espaçoso que acomoda confortavelmente um edifício de exposições de sete pavimentos, destacando os vários elementos programáticos da exposição. Mesmo em meio a outras atrações impressionantes, incluindo o pavilhão alemão, de estrutura tensionada, de Frei Otto e  o icônico Habitat 67, de Moshe Safdie - a Biosfera reinou suprema, atraindo mais de 5,3 milhões de visitantes nos primeiros seis meses após sua abertura.


Geometricamente, a cúpula é um icosaedro, uma forma de 20 lados formado pela intercalação de pentágonos em uma grade hexagonal. No entanto, a clareza dessa forma é ofuscada pela fragmentação das suas faces, que são subdivididas em uma série de triângulos equiláteros com mínimas distorções que curvam as seções planas individuais em conchas. Como resultado, a composição agregada da cúpula esférica é substancialmente mais esférica do que simplesmente icosaédrica, enquanto as unidades menores criam uma complexidade visual através da pura repetitividade. Essa estrutura em grade é criada inteiramente de tubos de aço de três polegadas, soldados nas articulações e afinando-se suavemente em direção ao topo da estrutura, com o intuito de otimizar a distribuição das forças através do sistema.



domingo, 11 de novembro de 2018

Surgimento do Método Científico

Surgimento do Método Científico

A criação do método científico é atribuída a Descartes (1596-1650), mas tem suas raízes um pouco mais profundas em dois pensadores de nomes semelhantes: RogerFrancis Bacon.


Roger Bacon (1220-1292) foi um dos primeiros acadêmicos de Oxford e o primeiro a defender a experimentação como fonte de conhecimento. Junto com Duns Scotus e Guilherme de Ockham, Roger Bacon foi o responsável pelo que seria a base do empirismo, o pensamento de que a razão e o conhecimento não devem depender apenas da fé, mas também dos nossos sentidos, pois podemos aprender aquilo que tivermos experimentado. Com isso, eles separavam o caminho para o conhecimento em dois caminhos distintos: o conhecimento sobre Deus deveria continuar sendo a fé, porém o caminho do mundo terreno, substancialmente diverso do primeiro mundo místico e metafísico, deveria ser as experiências terrenas, as experiências dos sentidos. Estava derrubada a concepção medieval do mundo.
Das discussões desses três pensadores derivaram duas correntes diferentes de pensamento o “construtivismo” e o “positivismo”.

                          (Francis Bacon)

Roger Bacon ou Rogério Bacon OFM, também conhecido como Doctor Mirabilis (Doutor Admirável em latim), foi um dos mais famosos frades de seu tempo. Ele foi um Padre e filósofo inglês que deu bastante ênfase ao empirismo e ao uso da matemática no estudo da natureza.

Estudou nas universidades de Oxford e Paris. Contribuiu em áreas importantes como a Mecânica, a Filosofia, a Geografia e principalmente a Óptica.

Seus avanços nos estudos da Óptica possibilitaram a invenção dos óculos. Era capaz de acender uma vela com uma lente e seus estudos contribuíram para o desenvolvimento e a invenção de instrumentos como o telescópio e o microscópio.



Beato João Duns Escoto, ou Scot ou Scotus O.F.M., nasceu em Maxton, condado de Roxburgh na Escócia (ou Ulster) em 1266, viveu muitos anos em Paris, em cuja universidade lecionou, e morreu em Colônia no ano de 1308. Membro da Ordem Franciscanafilósofo e teólogo da tradição escolástica, chamado o Doutor Sutil, foi mentor de outro grande nome da filosofia medievalWilliam de Ockham. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, durante o pontificado do Papa João Paulo II.



Formado no ambiente acadêmico da Universidade de Oxford. Foi bem influenciado por Roger Bacon, quanto ao pensamento empírico.
Um dos grandes contributos de Scotus para a história da filosofia, afirmam os historiadores, está no conceito de hecceidade(haecceitas). Por esta teoria, valoriza a experiência, e distancia a preocupação exclusivista da filosofia com as essências universais e transcendentes.
Inaugurou, assim, o Pensamento sobre Fenômenos, mais tarde conhecidos como fenômenos da natureza e fenômenos sociais.




Guilherme de Ockham, em inglês William of Ockham (existem várias grafias para o nome deste franciscano nascido em  Ockham, em 1285 e Munique, 9 de abril de 1347), foi  um frade franciscano, filósofo, logico e teólogo escolástico inglês, considerado como o representante mais eminente da escola nominalista, principal corrente oriunda do pensamento de Roscelino de Compiègne (1050-1120).
Occam escreveu sua obra cognominada Ordinatio, esta discorria que todo conhecimento racional tem base na lógica, de acordo com os dados proporcionados pelos sentidos.
Uma vez que nós só conhecemos entidades palpáveis, concretas, os nossos conceitos não passam de meios linguísticos para expressar uma ideia, portanto, precisam da realidade física, para as comprovações.







Numa publicação científica, de 1985, foi divulgada a descoberta de uma molécula tridimensional de carbono, na qual os átomos ocupam os vértices de um poliedro convexo cujas faces são 12 pentágonos e 20 hexágonos regulares, como numa bola de futebol. Essa molécula foi denominada “fulereno”, em homenagem ao arquiteto norte-americano B. Fuller.


Quantos são os átomos de carbono dessa molécula e o número de ligações entre eles?


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Feira de Ciências

Feira de Ciências


Tema: Ciência como mecanismo para redução das Desigualdades


Assuntos propostos a serem desenvolvidos pelos grupos:

a) Sistema Internacional de Medidas (Grandezas e Unidades de Medidas)

b) Geometria e Tecnologia: Sólidos de Platão (Representação e Relação aos Elementos da Natureza)
                                             Sólidos de Arquimedes (Relações aos Sólidos de Platão e Projetos de Aplicação, especialmente a bola de Futebol)

c) Mulheres Cientistas e suas obras (com histórico e apresentação de um resultado importante)

d) Negros Cientistas e suas obras (com histórico e apresentação de um resultado importante)

e) Padres Cientistas e suas obras (com histórico e apresentação de um resultado importante)


Stephen Hawking (Oxford8 de janeiro de 1942 — Cambridge14 de março de 2018)

Padres Cientistas

Padres Cientistas



Georges Lemaitre (1894-1966)

Sacerdote belga, astrônomo e professor de física. Lemaître propôs o que ficou conhecido como teoria da origem do Universo do Big Bang, que ele chamava de “hipótese do átomo primordial“, ou também conhecido como “ovo cósmico”, que posteriormente foi desenvolvida por George Gamow.




Gregor Mendel (1822-1884)


Agostiniano austríaco, pai da genética por descobrir a origem da herança genética, através de pesquisas que conduziu com diferentes ervilhas. As chamadas “Leis de Mendel” falam da transmissão dos caracteres hereditários.



Lista de clérigos-cientistas católicos
  • Deus como Arquiteto", do frontispício da França Codex Vindobonensis 2554, ca. 1250.
  • Nicolau Copérnico.
  • Diagramas circulares de Roger Bacon relacionados com o estudo científico da ótica.
  • Gregor Mendel, monge agostiniano e geneticista.
  • De sphaera mundi de Sacrobosco.
  • Marin Mersenne.
  • Pierre Gassendi.
  • William de Ockham.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_cl%C3%A9rigos-cientistas_cat%C3%B3licos

https://pt.churchpop.com/15-cientistas-que-tambem-foram-sacerdotes/





Cientistas Negros

Cientistas Negros



1. Neil Degrasse Tyson (1958 - *)


Tyson se dedica a tornar teorias complexas e mistérios universais mais acessíveis para leigos, ou seja, a grande maioria da humanidade. Por exemplo, se recentemente você ficou perdido na complexidade da física envolvida no filme Interestelar, Tyson explica a validade de algumas teorias e desmitifica o que é pura ficção.

https://www.youtube.com/watch?v=ce24uorjGj0&feature=youtu.be


2. George Washington Carver (1860-1943)

Filho de escravos, George Washington Carver nasceu numa fazenda no Missouri ao fim da Guerra Civil Americana.
Carver tomou gosto pelo aprendizado: estudou por conta própria e ainda criança conduzia experimentos biológicos do seu próprio feitio.
Os maiores feitos de George Washington Carver foram na área da botânica. No período após a Guerra Civil, várias famílias negras viviam em pequenas fazendas subsistindo da agricultura, principalmente do algodão. Carver desenvolveu um método rotativo de colheitas alternativas, como amendoins, soja e batata doces, que, além de diminuir a dependência do algodão, contribuía para a nutrição dessas famílias. Ele também criou várias invenções para tornar as atividades de campo menos pesadas e mais lucrativas. Carver raramente patenteava seus inventos, escolhendo dividir suas ideias de graça. Entre seus feitos, o mais popular foi a descoberta de cerca de cem produtos derivados do amendoim úteis para fazendas e lares, como cosméticos, tinturas, plástico, gasolina e nitroglicerina.

https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Washington_Carver

3. Ernest Everett Just (1883 - 1941)

Ernest Everett Just nasceu em 1883 e foi criado em Charleston, na Carolina do Sul. Ele estudou zoologia e desenvolvimento celular na Universidade Dartmouth, em New Hampshire, e trabalhou como bioquímico estudando células no laboratório marinho Woods Hole, em Massachussets. 
Just foi pioneiro nas pesquisas de fertilização, divisão e hidratação celular e dos efeitos da radiação carcinogênica em células. Uma de suas principais descobertas é o reconhecimento do papel fundamental da superfície da célula no desenvolvimento dos organismos.
 Just mudou-se para a Europa em 1930. Lá, escreveu setenta estudos científicos e publicou dois livros. 


3. Charles Henry Turner (1867 - 1923)


Conhecido por seus trabalhos nas áreas de biologia, zoologia e psicologia animal, Turner foi o primeiro negro a receber um diploma de graduando pela Universidade de Cincinatti, em 1892, e em 1907 tornou-se o primeiro negro a receber o título de Ph.D. da Universidade de Chicago.
Turner foi a primeira pessoa a provar que insetos conseguem escutar e distinguir tons. Ele também descobriu que baratas aprendem por um método de tentativa e erro e que abelhas podem enxergar cores.


4. Percy Julian (1889 - 1975)

Neto de escravos, Percy Lavon Julian nasceu em 1899, no Alabama, numa família que entendia o potencial transformador da educação superior. 
Julian estudou química e graduou em 1920. Após trabalhar brevemente como professor, Julian ingressou em Harvard onde graduou-se como mestre, seguido de um doutorado pela Universidade de Viena. 
Aos 36, retornou à DePauw para conduzir pesquisas. Ele foi o primeiro a sintetizar a produto natural fisostigmina, um alcaloide que é usado para tratar glaucoma.
Sua pesquisa do composto do grão de soja o levou a várias patentes e medicações pioneiras como versões sintéticas do hormônio progesterona e o esteroide cortisona, usado para tratar a artrite reumatoide. 
Ele também inventou uma espuma que retarda o fogo, que foi amplamente utilizada durante a Segunda Guerra Mundial.


5. Mae Jemison (1956 - *)


A Dra. Mae C. Jemison é conhecida por ser a primeira mulher negra a viajar no espaço, no dia 12 de setembro de 1992. 
Sua história de vida começa em Decatur, Alabama, onde nasceu em 1956.
 Como bacharel em Engenharia Química e a outra como bacharel em estudos africanos e afroamericanos. 
Mais tarde, ela frequentou a Universidade Cornell, onde formou-se em medicina, o que a impulsionou a ir para a África Ocidental trabalhar como médica e engenheira pela Peace Corps. 
De volta aos Estados Unidos, Jemison continuou a atuar como médica em Los Angeles, mas queria realizar um sonho que tinha desde o jardim de infância: ir ao espaço. 
Contra todos que a diziam que ela não conseguiria ser uma astronauta por ser mulher, ela foi aceita pela NASA e após cinco anos de treino foi ao espaço e conduziu experimentos como médica, analisando células ósseas.
Em 1993, saiu da NASA para começar sua própria companhia, chamada The Jemison Group Inc., que realiza trabalhos na área de ciências e tecnologia, além de trabalhar em importantes projetos de tecnologia da medicina como presidente e fundadora da corporação BioSentient. 
Segundo seu site pessoal , atualmente a doutora viaja os Estados Unidos dando palestras e curte dançar, jogar cartas e gatos.

https://mdemulher.abril.com.br/cultura/mae-jemison-primeira-astronauta-negra-da-nasa/


6. Patricia Bath (1942 - *)



Patricia Era Bath, nascida em 1942 em Nova York, é uma oftalmologista, inventora e acadêmica. Ela quebrou barreiras para mulheres e afrodescendentes em várias áreas.
Antes de Bath, nenhuma mulher havia servido no Instituto Oftalmológico Jules Stein, liderado um programa de estudos em oftalmologia ou eleita membra honorária do centro médico da Universidade da Califórnia.
Patricia Bath melhorou a qualidade de visão de várias gerações devido a sua invenção para o tratamento para catarata. Em 1981, criou seu mais famoso evento: um tratamento a laser para catarata menos doloroso aos pacientes. Com o invento, ela conseguiu restaurar a visão de pacientes que eram cegos há cerca de 30 anos.

7. Enedina Alves (1913 - 1981)


Enedina Alves Marques foi a primeira mulher negra a se formar em engenharia no Brasil. Nascida em 1913, de família pobre, ela cursou engenharia e se formou aos 30 anos no Instituto de Engenharia do Paraná (IEP). 

8. Simone Maia Evaristo


A bióloga e citotecnologista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Simone Maia é presidente da Associação Nacional de Citotecnologia (Anacito). É a única brasileira no quadro de membros ativo, como membro diretor da Academia Internacional de Citologia (IAC).
Atualmente é supervisora na área de ensino técnico do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e sua missão tem sido divulgar o papel do controle do câncer.


https://www.geledes.org.br/7-cientistas-negros-que-voce-deveria-conhecer/
https://www.brasildefato.com.br/2017/07/25/8-mulheres-negras-cientistas-brasileiras-que-voce-precisa-conhecer/


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Mulheres na Ciência

Mulheres na Ciência


Antiguidade


A atuação feminina na medicina foi registrada em diversas civilizações antigas. O registro mais antigo de uma mulher cientista na história da ciência é o de Merit Ptah (2.700 a.C.), no Antigo Egito, a qual era considerada "médica chefe", muito antes da conhecida Peseshet. Outras médicas conhecidas são Agamede, citada por Homero como uma curandeira na Grécia Antiga antes da Guerra de Troia (1194–1184 a.C.), e Agnodice, a primeira mulher médica a exercer legalmente essa profissão em Atenas no século IV a.C.


Hipátia de Alexandria (370-415) - filha de Teão de Alexandria, acadêmico e diretor da Biblioteca de Alexandria- foi uma professora reconhecida de astronomia, filosofia e matemática na Escola Neoplatônica.


 Ela é conhecida como a primeira mulher matemática na história por causa de suas grandes contribuições para essa ciência. Credita-se a Hipátia a escrita de três importantes tratados sobre geometriaálgebraastronomia, bem como a invenção de um hidrômetro, de um astrolábio e um instrumento para destilar água.Há evidências de que Hipátia deu palestras públicas e pode ter exercido algum tipo de cargo público em Alexandria.



Idade Média


 Hildegard de Bingen (1098-1179), uma famosa filósofa e botânica, conhecida por seus prolíficos escritos em diversas áreas como medicina, botânica e história natural (1151-1158). Algumas de suas obras conhecidas são o Livro dos Méritos da Vida, o Livro dos Trabalhos Divinos e Medicina. Hildegard é também conhecida como exímia compositora, além de ter cunhado muito das ideias de gravitação universal, séculos antes de Newton.


No início do século XI, surgiram as primeiras universidades. As mulheres foram, na maior parte, excluídas da educação universitária. No entanto, houve algumas exceções. A Universidade italiana de Bolonha, por exemplo, permitiu que mulheres participassem de palestras desde seu início, em 1088.


Na Itália, a atitude em relação à educação das mulheres na área da medicina parece ter sido mais liberal do que em outros lugares. A médica Trotula di Ruggiero supostamente ocupou uma cadeira na Faculdade de Medicina de Salerno, onde ministrou aulas a muitas mulheres da nobreza italiana, um seleto grupo por vezes referido como "as senhoras de Salerno". Inúmeros textos influentes sobre medicina da mulher, sobre obstetrícia e ginecologia, entre outros tópicos, também são creditados a Trotula.
(Dorotea Bucca)

Dorotea Bucca, outra distinta médica italiana, ocupou uma cadeira em medicina por mais de 40 anos desde 1390. Outras italianas, cujas contribuições em medicina foram gravadas na história, incluem AbellaJacobina FélicieAlessandra GilianiRebecca de GuarnaMargaritaMercuriade (século XIV), Constance CalendaCalrice di Durisio(século XV), ConstanzaMaria Incarnata e Thomasia de Mattio.

Revolução Científica (séculos XVI e XVII)


Um dos fundadores da botânica moderna e da zoologia, a alemã Maria Sibylla Merian (1647-1717), passou sua vida investigando a natureza. Aos treze anos de idade, Sibylla começou a criar lagartas e a estudar sua metamorfose em borboletas. Ela possuía um "Livro de Estudo" em que registrava suas pesquisas sobre a filosofia natural. Em sua primeira publicação, O Novo Livro das Flores, ela usou imagens para catalogar as vidas de plantas e insetos. Após a morte de seu marido, e seu breve período vivido em Siewert, Sibylla e sua filha viajaram para Paramaribo durante dois anos para observar insetos, pássaros, répteis e anfíbios.[21] Ela então retornou a Amsterdã e publicou A metamorfose dos Insetos do Suriname, obra que "revelou aos europeus pela primeira vez a diversidade surpreendente da floresta tropical." Ela foi uma botânica e entomóloga conhecida por suas Ilustrações de plantas e insetos. Pouco comum para a época, ela viajou para a América do Sul, onde, com a ajuda das filhas, ilustrou a vida vegetal e animal dessa região.
"Na minha juventude, passei meu tempo a investigar insetos. No início, comecei com bicho da seda na minha cidade natal, Frankfurt. Percebi que lagartas produziam lindas borboletas ou mariposas, os bichos da seda faziam a mesma coisa. Isso levou-me a recolher todas as lagartas que eu pudesse encontrar, para ver como elas mudavam."



Em geral, a Revolução Científica pouco fez para mudar a ideia vigente sobre a natureza das mulheres - mais especificamente, a sua capacidade de contribuir para a ciência tanto quanto os homens. Segundo Jackson Spielvogel, "os cientistas do sexo masculino usaram a nova ciência para propagar a visão de que as mulheres eram por natureza inferiores e subordinadas aos homens e adequadas a desempenhar um papel doméstico como mães. A distribuição generalizada de livros assegurou a continuação dessas ideias ".

Século XVIII


Caroline Herschel (1750-1848)

Irmã do astrônomo Willliam Herschel, Caroline descobriu e calculou a órbita do cometa Herschel-Rigollet, com um período orbital estimado em 155 anos. Além deste, ela descobriu outros 4 cometas.

Laura Bassi (1711 - 1778)

Laura teve um papel central na disseminação das ideias de Newton - na física e filosofia natural - pelo sul da Europa, apresentando inúmeras dissertações sobre gravidade

Maria Gaetana Agnesi (1718 - 1799)


Foi a primeira mulher a escrever um manual de matemática e a primeira mulher nomeada como professora de matemática em uma universidade (embora nunca tenha ensinado). Em 1748, Maria escreveu um texto amplamente utilizado sobre análise finita e infinitesimal.

Émilie du Châtelet (1706-1749)



Amiga íntima de Voltaire e física de primeira classe por direito próprio, foi a primeira cientista a apreciar a importância da energia cinética, em oposição ao momento linear. Ela repetiu e descreveu a importância de um experimento originalmente concebido por Willem Gravesande mostrando que o impacto da queda de objetos é proporcional não à sua velocidade, mas à velocidade ao quadrado. Acredita-se que essa compreensão foi de profunda contribuição à mecânica newtoniana



Século XIX

A ciência ainda era considerada uma profissão amadora durante a primeira parte do século XIX. As contribuições de mulheres cientistas foram limitadas pela sua exclusão da educação científica mais formal, mas começaram a ser reconhecidas através de sua admissão nas sociedades eruditas nesse mesmo período.

Ada Lovelace (1815-1852)

Filha de Lorde Byron, Ada Lovelace é considerada uma pioneira nos estudos da computação. Como assim? Basicamente, ao escrever o primeiro algoritmo processado por uma máquina, ela também é vista como a primeira programadora da história.

Maria Mitchell (1818-1889)

Maria Mitchell foi a primeira mulher norte-americana a se tornar uma astrônoma profissional. Em 1847, ela descobriu um cometa chamado Miss Mitchell.

Annie Jump Cannon (1863-1941)

Outra importante astrônoma foi Annie Jump Cannon, que criou um sistema de classificação de estrelas por meio de seu espectro, além de compilar mas de 200 mil referências sobre esses astros.

 Marie Curie (1867-1934)

Provavelmente um dos nomes mais relevantes do universo científico, Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel e a única a ganha-lo em duas categorias, física e química. A cientista descobriu os elementos polônio e rádio, e seu trabalho ajudou na criação de máquinas de raio-x.

 Lise Meitner (1878-1968)

Quem também trabalhou com radioatividade e física nuclear foi Lisa Meitner, um dos membros-chave do grupo de pesquisadores que descobriu a fissão nuclear.

Irène Joliot-Curie (1897-1956)

Filha de Marie Curie, Irène ganhou o Prêmio Nobel de Química em 1935 por descobrir a radioatividade artificial.
Outras cientistas de renome durante esse período incluem:




Século XX

Período das Guerras Mundiais e do Avanço Tecnológico.
Um expressivo número de mulheres começou a atuar na ciência em 1900, ajudado pelas faculdades de mulheres e por oportunidades em algumas das novas universidades. Os livros de Margaret Rossiter Mulheres Cientistas nos EUA: Lutas e Estratégias para 1940 e Mulheres Cientistas nos EUA: Antes da Ação Afirmativa de 1940-1972 fornecem uma visão geral desse período, enfatizando as oportunidades que as mulheres encontraram no trabalho de mulheres independentes na ciência.

Destaques Especiais:

Katherine Johnson

Dorothy Vaughan

Mary Jackson

Junto com suas colegas Dorothy Vaughan e Mary Jackson, a história de Katherine Johnson inspirou a história do filme “Estrelas Além do Tempo”, indicado a três Oscar.
Katherine trabalhou durante 33 anos na Nasa e quebrou várias barreiras impostas às mulheres negras dentro da agência espacial. Em seu primeiro cargo, o de computador humano (trabalho das pessoas que faziam os cálculos por trás de todas as invenções da NASA), ela questionou por que as mulheres não podiam participar das reuniões da agência.
Com o tempo, conseguiu um espaço na sala de reuniões e começou a se envolver em projetos maiores. Seu talento para matemática a promoveu para o cargo de líder de cálculos de trajetória e a incluiu em equipes de missões para Lua e Marte.
Segue abaixo links para pesquisa de muitas outras mulheres que se desenvolveram e desenvolvem nas Ciências até a atualidade:
https://super.abril.com.br/ciencia/15-mulheres-que-se-tornaram-grandes-cientistas/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulheres_na_ci%C3%AAncia
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/03/conheca-10-mulheres-que-mudaram-historia-da-ciencia-mundial.html
http://www.gobetago.com.br/2015/11/19/31-mulheres-que-fizeram-e-estao-fazendo-historia-na-ciencia/